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Mostrando postagens de julho, 2009

Alegria no Redentor

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Na igreja da qual sou pastor temos estudado os temas mais gerais que envolvem a queda e a redenção. Já vimos como se deu a queda; no que consistiu o pecado, de que modo ele nos afetou, ou os efeitos noéticos do pecado. Agora, temos abordado o lado da redenção. Vejo nos olhos de minhas ovelhas a alegria de rever e aprofundar o conhecimento sobre a obra de salvação de nosso Senhor. Contudo, devo dizer que o prazer maior é de minha parte. Poder descrever com maior profundidade a obra realizada por Cristo, exaltar sua pessoa com sua verdade, e poder ensinar as minhas ovelhas e confiarem em seu Redentor é algo que me faz sentir realizado. Vejo tantos motivos gloriosos em Cristo, que não consigo entender como alguém pode se lançar à justiça própria. A Bíblia, especialmente o livro de Hebreus, coloca Cristo como o grande profeta, sacerdote e rei, que realizou uma perfeita e incompletável – no sentido de que não exige nenhum tipo de acréscimo – obra de salvação. Infelizmente, muitos estão

Brasileiros e brasileiras

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Maluf é conhecido por sua capacidade de negar mesmo diante das mais claras provas contra ele. Jabor uma vez disse que ele nega com tamanha cara de pau que nós duvidamos de nossa própria existência. Com os últimos acontecimentos e acusações envolvendo o presidente do senado federal, José Sarney, parece que tal capacidade de negação tem virado uma questão de sobrevivência. Nosso “digníssimo” ex-presidente, com uma “biografia imaculada”, tem sido “vítima” de gravações. Nessas gravações ouvimos o “imaculado” fazendo acertos e garantindo o emprego de familiares. É claro que nós, brasileiros de mentes maculadas, logo já pensaram que tal acerto na surdina tratava-se de mais uma maracutaia. De modo algum! Tudo trata-se de um homem tentando reduzir o desemprego em nosso país. A coisa foi feita como um ato secreto, pois se todos soubessem que há emprego no senado, uma fila quilométrica se formaria na Esplanada dos Ministérios em Bsb – seria um caos. “Brasileiros e brasileiras”, ou deveríamos diz

Lucas 19.1-10

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O que é a alegria indizível? Uma pergunta muito importante para aqueles que procuram entender o que de fato se passa na vida de cristãos que, mesmo nas piores situações, se sentem confortados nas mãos de Deus. Penso que uma personagem na Bíblia pode exemplificar tal alegria. Zaqueu foi um cobrador de impostos e muito rico, pois explorava muito sua posição, a qual lhe permitia cobrar o quanto quisesse a mais do que era exigido pelo império Romano. Pessoas como ele e o evangelista Mateus, isto é, publicanos, eram odiadas pelos judeus, pois eram vistas como traidores, que abandonavam e exploravam seu povo por Roma. Mas esse homem, acostumado a juntar e explorar, passou a ter alegria numa atitude completamente oposta. Ele teve um encontro com o Senhor Jesus e descobriu algo que poderia lhe dar uma alegria tão profunda, que tudo o que ele havia juntado lhe pareceu pequeno. Após todo o esforço para ver Jesus passando e ser identificado por ele, Zaqueu teve a oportunidade única de receber o

500 anos de Calvino

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Não poderia me negar a escrever algo sobre Calvino. Hoje, em seu quincentenário de nascimento, posso dizer que, pessoalmente, louvo a Deus pela vida deste homem. Essa figura controversa, aliás, mais controversas pelas histórias fantasiosas sobre ele do que pela verdade, tem grande importância em minha vida. Sua teologia trouxe grandes transformações em minha forma de ver a Deus, portanto, o mundo. Sua ênfase na soberania divina teve grande influência em meu entendimento sobre os fatos, o que me levou a deixar de ser uma pessoa extremamente ansiosa. Com a confiança de que todas as coisas estão na vontade de Deus, passei a descansar em sua vontade – afinal, doendo ou não, que lugar melhor para estar do que a vontade de Deus. O modo como Calvino enxergou a criação pela soberania divina, também trouxe grandes transformações em minha vida. Ao ver que o Criador fez todas as coisas para sua satisfação, abandonei aquela visão antropocêntrica, na qual a criatura se coloca como o centro da exist

Como Deus lida com o pecado.

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No sermão deste último domingo iniciei o mês de Oséias. Neste ano tenho pregado em cada mês num único livro. Já passamos por Josué, Juízes, 1Samuel, Salmos, Eclesiastes e agora é a vez de Oséias. O ministério profético deste homem é bem controverso, tendo em vista o modo como Deus quis que o profeta se dirigisse à Israel. Oséias não só deveria lançar luz sobre a infidelidade do povo em seguir o pacto, mas deveria ele mesmo viver a infidelidade. Para isso, Deus lhe deu a ordem de casar-se com uma mulher “de prostituição e ter filhos da prostituição”. De modo controverso, Oséias iria mostrar com seu casamento e filhos toda a insatisfação de Deus com aquele que seria simbolicamente chamado através de um dos filhos de Oséias de Não-meu-povo. O profeta viveu entre os anos 750-22a.C, período da maior crise espiritual de Israel. Sua área de atuação foi no reino do Norte, que ficou com o nome Israel. Interessantemente ele situou-se no tempo de reinado de reis do sul, ou seja, Judá, citando o

Corra que a ambulância vem ai!

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Essa foi tão absurda que merece uma postagem especial. Bom, que Carapicuíba é o subúrbio do inferno todo mundo que conhece já sabe, mas que aqui até a ambulância quer te mandar mais cedo para lá é o que nem todos sabem. Refiro-me a um ocorrido na última semana aqui perto de casa. Um homem foi atropelado no cruzamento da Av. Inocêncio Seráfico (passarela principal do inferno) com a Estrada Ernestina Vieira (rua do Posto da Vila Dirce). Até ai, algo normal, principalmente para esse ponto da avenida, muito movimentado, mas o problema é que o atropelado, que ficou ali na calçada todo quebrado aguardando a chegada do SAMU, ficou num estado ainda pior quando a ambulância que vinha resgatá-lo passou por cima dele! O estado do atropelado que já não era dos melhores passou para gravíssimo. O cara já foi atropelado em Carapicuíba, ou seja, já não ia receber o melhor dos tratamentos, e me vem a ambulância e passa por cima dele. Pelo jeito, se morar aqui é algo que não se deseja nem para o pior in

Uma fábula chamada Brasil.

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Você não ama o Brasil? Eu sim. Esse país, com todas essas praias, paisagens de matas virgens e tão densas que parecem um mar de plantas cujo fim os olhos não alcançam. Mas as belezas naturais são o de menos nessa história toda. O que me faz amar esse país é a veia lúdica e a camaradagem. Vivemos como crianças num conto de fadas, no qual o fantasioso é a justiça, e a infantilidade está na imaturidade do caráter que faz de nossos governantes camaradas de bandidos. Edmar Moreira, o deputado do castelo, foi absolvido em seu processo. Além de um castelo não declarado, ele era acusado, no conselho de ética da câmara, de ter apresentado notas de um serviço de segurança prestado por sua própria empresa. As irregularidades começam na prestação do serviço em si e passam pelo fato de que a lei não permite que reembolsos sejam pagos em dinheiro, só por depósitos bancários. Mas, é claro, que nada aconteceu, seu nome não ficou tempo suficiente na mídia para que os deputados temessem a opinião públi

Um Homem! Um Deus!

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Meu irmão Eli Lopes morreu. Essa semana minha igreja teve seu primeiro dia útil com a triste perda de um de seus membros mais ativos e admirados por sua fé. Creio que todo choro que vi vinham de pessoas que sinceramente conheceram e foram abençoadas pela convivência com esse homem de Deus. Lembro-me de quando cheguei nessa igreja e logo fui recebido com carinho e apoio pelo Eli e sua esposa, Maria. Muitos outros irmãos me trataram com grande receptividade, mas por esses irmãos me senti logo adotado. A simplicidade de seu entendimento bíblico da fé e da vida o fizeram uma pessoa receptiva, equilibra e exemplar em seu procedimento. Vindo do Rio de Janeiro, experimentou o sofrimento de um casamento marcado pela impiedade de uma esposa egoísta. Mas sua vinda à Carapicuíba lhe reservou o grato encontro com sua atual viúva, Maria. Depois do sofrimento a benção de um casamento com uma irmã em Cristo. De ambos os lados filhos de um primeiro relacionamento que logo se adotariam como família. O