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Mostrando postagens de dezembro, 2010

O Nosso Jesus

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Nesta época do ano, sempre vemos uma invasão de artigos em jornais, revistas e outros meios de comunicação, questionando sobre a existência e o verdadeiro caráter da pessoa de Cristo. Algo que já está se encaminhando para o lugar comum são as “descobertas” de outros evangelhos, trazendo detalhes e histórias que contrariam a versão dada pelos evangelhos canônicos. Tais evangelhos estão longe de serem novidade, mas estão em moda novamente, pelo insistente “efeito Da Vinci”, livro de Dan Brown. Motivados por esta obra de ficção, muitos querem igualar em importância os relatos desses novos evangelhos com os dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. A jogada é construir uma visão mais humanizada de Jesus, utilizando as narrações cheias de intrigas e declarações nada similares as vistas nos 4 evangelhos. Enquanto estes apresentam a dupla natureza de Cristo e histórias que mostram a especialidade de sua pessoa, estes evangelhos estranhos falam de um Jesus envolto em intrigas, armações

Cegos de nascença

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Você já se deparou com alguém que pensava ser um visionário? Alguém que se via com uma visão das coisas melhor que a dos outros. Que pensava entender o mundo a sua volta melhor e que, por isso, deveria liderar e até comandar as coisas. Nos tempos do Novo Testamento essa figura existia e foi o grande alvo das críticas e dos exemplos de “como não fazer” de nosso Senhor. Os fariseus, cheios de justiça própria, não conseguiam entender as simples parábolas de Jesus, tão pouco enxergavam o Messias ali, bem diante de seus olhos, mesmo com todo aquele pretenso conhecimento da Lei. É óbvio que, por mais que tivessem conhecimento da letra fria da Lei, eles não tinham relacionamento com a Lei. De fato, quando um hebreu fala em conhecer, via de regra, ele se refere a um conhecimento profundo, tão profundo que a noção de relacionamento está presente. Não é uma simples atividade cognitiva, mas é uma relação tão profunda que gera aquele tipo de conhecer de quando uma mãe diz a seu filho: “menino, não

A falsidade não é linda?

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A falsidade não é a coisa mais linda do mundo? Brinco assim com minhas ovelhas, me referindo ao fato de que costumamos esconder sentimentos e atitudes ruins com sorrisos e palavras doces. Ao invés de dizermos palavras duras e tomarmos atitudes drásticas, ainda que verdadeiras, podemos seguir pelo caminho da falsidade e agirmos como se desejássemos tudo de bom para alguém de quem não gostamos. É claro que estou sendo irônico, mas a falsidade é um fato cada vez menos reprovado em nossa sociedade. Nestes últimos dias, assisti embasbacado todo teatro quanto à paternidade de Ronaldo – o fenômeno... dos escândalos, da fertilidade... – de um menino nascido no Japão, de uma mãe brasileira. A mídia mostrou um Ronaldo amoroso, que aceitou facilmente seu filho. Indo além, até sua atual esposa deu as boas vindas ao menino. Tudo parece ser muito bonito e digno, mas, o único digno desta história é o tal de John, o namorado da mãe do menino, que o reconheceu, mesmo sabendo que não era seu filho.