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Mostrando postagens de 2013
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Família é como qualquer ciclo de convívio. Temos pessoas de todos os tipos, com seus defeitos e qualidades. A diferença está em seu papel, logo, em seu significado para cada um de nós. Famílias que se dão bem fazem grande diferença na vida das pessoas e garantem um adulto sadio e bem resolvido. Por outro lado, uma família desestruturada gera adultos inseguros, por vezes violentos e arredios ao convívio social. A profundidade dos problemas mostra a importância da família. Interessantemente, nesses anos de pastorado, tenho observado que as pessoas têm poucos problemas de família. Você pode pensar que estou errado e tenho prestado pouca atenção àqueles que adentram o gabinete pastoral, mas pensemos um pouco. O que de fato atrapalha não é a família, mas os pecados individuais. É o marido iracundo que não tem a menor paciência com os filhos. A esposa super-protetora que reage com mais violência verbal, esquecendo-se de ajudar o marido em seus pecados. Filhos sem bons exemplos que prefere
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Dia desses, ouvindo o pregador americano, Mark Dever, tive minha atenção chamada para três perigos que a Igreja corre. Obviamente não são apenas esses três, no entanto, eles são dos mais evidentes, tendo em vista os modismos “cristãos” presentes em diversas igrejas. Segundo Dever, existe o perigo da igreja sem santidade, sem sofrimento e sem amor. A igreja sem santidade é alimentada pela supervalorização da privacidade. Hoje em dia, os membros das igrejas trazem da sociedade o pensamento de que ninguém tem nada com sua vida. Ainda que a Escritura não nos autorize à intromissão ela nos fala de mutualidades que apontam que a privacidade não significa direito a fazer o que se quer sem ser questionado. Expressões como: “exortai-vos” (Hb 3.13); aconselhai-vos e suportai-vos (Cl 3.16); orai uns pelos outros (Tg 5.16), nos mostram que a figura do corpo, utilizada por Paulo, não era apenas um exemplo, mas um modelo de nosso convívio, que nos mostra o quanto nossas vidas interessam uns aos o

Quando o medo nos domina

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    Se você é como eu, então já errou por se importar mais, ou temer mais, aquilo que deveria vir depois. Isso é resultado dos medos que temos no coração, muito alimentados pela ansiedade, que nos leva a uma posição de urgência e vulnerabilidade, que mais tem a ver com a forma como lidamos com as circunstâncias, do que com a realidade em si. Esse medo nos domina e dirige nossas ações, levando-nos à escolhas indevidas, pecaminosas, que só agravam nossa situação.     Em 1 Samuel 13, versos 8-13, vemos um momento desses na vida de Saul. Este recebeu ordem do sacerdote Samuel, para que o esperasse 7 dias em Gilgal, próximo ao campo de batalha contras os filisteus,a fim de que o sacerdote oferecesse sacrifícios diante do Senhor. Tal trabalho tinha de ser feito unicamente pelo sacerdote – conforme ensina a Lei de Moisés –, no entanto, Saul viu a multidão se afastando pela demora de Samuel e ainda lembrava dos filisteus que se preparavam para a batalha, ele  desobedeceu a ordem de Sam