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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

O cinismo pós-moderno e a frustrada tentiva de Lordelo

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Michael Horton, grande autor protestante, diz no início de seu livro, Creio: “As certezas presunçosas da modernidade já se passaram; foram substituídas pelo cinismo irreprimível do pós-modernismo.” Que modo sucinto e acertado de resumir nossos tempos! Enquanto que nos tempos que marcaram a ascensão da ciência vimos a inversão epistêmica do misticismo para o racionalismo, nossos tempos marcam a consequente relativização da moralidade e da ética. Atualmente, ostenta-se a imoralidade e a completa falta de padrões. Esta é consequência de um homem liberto de Deus pela ciência. O grande problema é que a ciência só ensinou como ignorar a Deus, mas não ofereceu respostas que substituíssem as necessidades humanas por limites, disciplina, padrões e propósito. Por isso, vemos uma sociedade “Frankstein”, que mistura partes de um homem despreocupado com o pecado e a visão do Criador sobre isso, com partes de um homem que não encontrou na ciência as respostas prometidas e que retorna para a ideia de

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim." (Jo 14.1)

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Os discípulos acabaram de ouvir de seu mestre uma reafirmação de sua morte. Eles estavam ceiando e comemorando a páscoa, uma festa que fala de vida, mas que foi fundamentada na morte. Além disso, o Senhor estava esquisito, veio com uma história de lavar os pés de seus discípulos e mandou que eles agissem assim. Para piorar, o Mestre havia lhes revelado que entre eles estava o traidor que viabilizaria sua morte. O coração dos apóstolos se perturbou, por isso, vemos no capítulo 14 de João, o discurso de Jesus, cujo objetivo era oferecer conforto ou razões para que seus corações não fossem tomados pela tristeza, dúvida e temor. A primeira razão dada por Jesus é a de que eles deveriam olhar para o porvir. O mundo se voltaria contra os discípulos. Aqueles que confessassem a Cristo seriam perseguidos e mortos. O mestre não estaria mais aqui com eles. Ao invés dos apóstolos buscarem um porto seguro, o Senhor dá a eles uma esperança que é mais animadora do que qualquer fortificação, exército