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Mostrando postagens de junho, 2010

Oração, um exercício de quem tem seu prazer no Senhor

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“pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” (Tg 4.3) Voltando a falar de oração, vejo uma importante diretriz, para nosso correto entendimento da mesma, nessa passagem de Tiago. O entendimento atual quanto a esse exercício de fé defende que a oração é o meio pelo qual podemos mover Deus a conceder as bênçãos que tanto desejamos. Deste modo, a oração se torna uma forma de chantagem, intimidação ou mesmo de birra para muitos cristãos, principalmente para os adeptos da teologia da prosperidade. No meu entendimento, uma das grandes dificuldades para nossa vida de oração, está, justamente, no que Tiago expõe aqui, que é paralelo ao que está em Mateus 6.24-33. Por termos o coração muito voltado para as coisas desta vida, tiramos Deus do foco de nosso prazer e objetivos e, como idólatras, desviamos o foco de nossa atenção para as coisas, sensações, circunstâncias, pessoas e até para as aparências. Não nos apercebemos, mas tudo isso nos impede de termos

Orgulho de que?

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Em mais um ano vemos a parada gay chamando a atenção para a Av. Paulista. Muito mais do que um simples movimento para defesa de ideais, esse é um momento para que pessoas, que por vezes estão reprimidas em seus desejos, tenham a liberdade para fazerem o que querem. Como um cristão, é óbvio que tenho minha opinião sobre a questão do homossexualismo, e também é óbvio que entendo que minha opinião é formada segundo o ensino bíblico. Mas, quando tocamos nesse assunto, sempre esbarramos num problema: o uso da palavra preconceito. Perceba que não escrevi que o problema é o preconceito em si, mas o uso dessa palavra. É claro que o preconceito é um fato indesejável, mas é um erro o modo como tal palavra tem sido usada. Basta ver as discussões acaloradas sobre o assunto, sempre que alguém fala algo contra o homossexualismo, lá vem os defensores atacar com o brado: - “Preconceito!” Sinceramente, penso ser esse um comportamento de pouca valia para a defesa inteligente da causa homossexual. A pala

Um ataque nada surpresa ao comboio de ajuda humanitária

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O ataque das tropas israelenses ao comboio de ajuda humanitária provindo da Turquia, nos deixa bem claro uma coisa: a paz naquela região é impossível. Sou cético quanto à essa possibilidade, pois desde que sou criança ouço as notícias sobre as negociações de paz naquela região e nunca há um progresso realmente animador. As questões envolvidas naquele confronto são tão diversas, que penso que nenhum tipo de negociação irá satisfazer a ambos os lados ao ponto de trazer paz. A questão da terra é o ponto inicial. Devemos nos lembrar que todos os povos que ali estão se sentem no direito de possuir aquela terra. Todos se dizem filhos de Abrão, portanto, herdeiros da promessa de Deus. Nisso entendemos que o ponto não é apenas territorial, mas religioso. Ainda que tenham a mesma origem no patriarca bíblico, ou alcorânico, são povos que se odeiam profundamente. Cada um tem sua interpretação religiosa, o que os leva a encarar um ao outro como inimigos no cumprimento das promessas de Deus. Mas, s