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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Cruzada

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Ontem assisti o filme Cruzada. É uma história bem comum, com um homem tentando se encontrar, que coloca a esperança numa coisa (Jerusalém, no caso) e acaba, de fato, encontrando nos braços de uma mulher (uma magrela, no caso). Como pano de fundo dessa história, nada emocionante, o cenário das cruzadas, que deu todo o argumento e aquele ar épico ao romance. Descrevendo a coisa desta forma parece até que não gostei do filme, mas é justamente o contrário. Quando vejo um filme, não fico preso aos detalhes e nem acho que deve ser aquele filme com aquela história profunda e diálogos densos, para fazer pensar. Para mim, filme é algo para entreter e, para isso, não é preciso muito – pelo menos em termos de profundidade, pois a produção tem de ser bem cara, que é para ter muito barulho, movimento e emoção. Com tudo isso, não quero indicar que não gosto de filmes profundos, mas não são esses que busco na hora de meu lazer e descanso. O que quero abordar falando desse filme é justamente o pano

Trindade

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A doutrina da trindade defende a existência de um único Deus, porém de forma plural. Isso significa que os trinitários creem que há apenas um único ser, mas este subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito. Eles não são seres diferentes, mas pessoas. É justamente na dificuldade de se definir o que é uma pessoa e o que é personalidade que a doutrina oferece tanta dificuldade para ser entendida. Contudo, devido à algumas afirmações bíblica, não podemos dizer nada diferente de que Deus é um único ser, que possui três pessoas, com essência única, portanto, não há distinção de importância, mas de obras, ainda que algumas obras sejam descritas como sendo das três pessoas. Não há hierarquia, como se um fosse mais poderoso que o outro, mas a cada um é dada uma obra que indica certa primazia entre eles, mas não proveniente de valores, mas de obras. A argumentação bíblica sobre esse assunto inicia logo no primeiro capítulo de Gênesis, em seu primeiro verso. Lá podemos ver que Deus é chamado

Debaixo da lei ou da graça? "Santo do pau oco" ou santos pela graça?

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Estive como preletor em dois (IP’s de Mairinque e Granja Viana) acampamentos nesse carnaval. Em ambos o assunto era santidade, com o que eu concordo, tendo em vista que a secularização da igreja tem como característica a subversão dos valores morais bíblicos. Tais valores são, por fim, substituídos pelo o que o mundo define como certo e errado, o que, atualmente, é bem subjetivo, de modo que, cada um tem seu próprio conjunto de regras. Diante deste fato, procurei mostrar que a identidade do crente é o que leva a buscar o modo de vida que Deus estabelece. Se somos servos de Cristo, então ele deve reinar em nossos membros e não a impiedade. A partir desta idéia, eu passei a mostrar que muito mais do que fazer algo, temos de viver o que dizemos SER. Temos de andar muito longe da justiça própria daqueles que pensam que santidade é “não isso” e “sim aquilo”. Antes de tudo, santidade é viver pela graça de Deus em novidade de vida – tudo isso podemos ver em Romanos 6. Neste capítulo de Romano