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Mostrando postagens de agosto, 2011

Um fundamento de 152 anos

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No último dia 12 nós presbiterianos comemoramos os 152 anos da chegada de Simonton. Vindo dos Estados Unidos e aportando no Rio de Janeiro, esse missionário deixou um legado que se espalhou por todo o país e já dura todo esse tempo. Fomos a primeira denominação a se estabelecer no Brasil e nossa história monstra, além de Ashbel Green Simonton, muitos outros missionários que demonstraram seu valor ao lutarem pela pregação do evangelho. Como exemplo desses homens abnegados até a morte, podemos citar José Manoel da Conceição. Este homem foi o primeiro pastor brasileiro ordenado. Ex padre, teve um ministério itinerante e pregou o evangelho contando com o abrigo dado por aqueles que aceitavam seu trabalho como pagamento. Morreu sozinho no Rio de Janeiro, numa noite de natal, sem glórias, agradecimentos ou honras. Poderia citar outras personagens dessa história, homens e mulheres que não procuraram honra própria, mas o espírito visto em José Manoel da Conceição é suficiente para entendermo

Meu irmão Péricle Couto morreu.

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Meu irmão Péricles morreu. Com muita tristeza recebi a notícia neste último domingo, contando que esse homem de Deus teve complicações pós-operatórias e faleceu. O conheci há 4 anos e aprendi a detestar e a amar diferentes coisas nele. Para quem o conheceu bem, Péricles era um chato de galochas. Meticuloso, sistemático, de uma calma incisiva e penetrante, ele sempre olhava os detalhes que ficavam de fora. Isso era irritante, mas mostrava seu perfeccionismo, que fazia dele uma ótima pessoa para cuidar de tantas obras de ação social espalhadas pelo país. Realmente, a Missão Aliança, da Noruega, não poderia ter escolhido alguém melhor para fazer as avaliações e cobranças das obras assistidas. Porém, esse cuidado não era só numa mão. Olhava com misericórdia as necessidades, mesmo daqueles que ainda deviam alguma informação. Sua esposa, Alva, o acompanhava sempre que possível, acrescentando a simpatia que lhe faltava nos momentos de cobrança mais complicados. Apesar disto, o bom humor,

Me cobre ai - Deus me livre!

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Tenho tido muito contato com histórias sobre pessoas que participam de igrejas que tem a ideia da cobertura espiritual. São muitos que gastam horas ligando, procurando, questionando e esperando pela resposta de seu líder, para tomar uma decisão. Minha esposa trabalhou por um tempo com um camarada desses, líder de uma célula de sua igreja. Seu telefone tocava o tempo todo com seus liderados, ou cobertos espiritualmente, perguntando se mandavam currículo para esta ou aquela empresa; se namoravam ou não; qual carro comprar; enfim, a cobertura espiritual era para ser encarada como uma forma de guia para a vida. Ultimamente, tenho tido uma teoria de que essas pessoas tem um problema muito sério, não só em sua fé, mas em sua experiência de vida. Penso que muitos desses não entendem o sacerdócio, o reinado e o ministério profético de Cristo sobre nossas vidas. Além disso, esses, que sentem essa necessidade de ter alguém sobre elas – alguém palpável, audível -, tem dificuldades de criação e s