Ateíston e sua busca por uma sociedade livre da idéia de Deus - a saga continua
Para piorar o desespero “atéico” de Ateíston, seus filhos só foram aceitos em uma escola particular, tradicionalmente protestante e sua esposa, Duvidosa, só conseguiu trabalho num hospital evangélico. O maior medo de Ateíston se tornou realidade, o teísmo tomou conta de sua família – de uma forma, ou de outra.
Não demorou muito para que seus filhos chegassem em casa cheios de perguntas e dilemas de seu novo mundo.
- Papai, chamou Davi, qual é a nossa religião?
Dando uma cusparada preta de café, quase queimando a todos, pergunta-lhe de volta Ateíston:
- Mas que besteira é essa, menino? De onde você tirou isso?
- Todo mundo me perguntou isso na escola e eu nem sabia o que era religião. Aliás, o que é religião, papai?
- Religião é a muleta dos ignorantes. É o que as pessoas usam para justificar ou explicar o que elas não entendem e nem tem como provar.
- Ahhhh!, exclamou Sapiens – Então, nossa religião é o acaso?
- Como assim? – perguntou Duvidosa.
- É, mãe, lá na ilha, quando mostramos os cálculos de que a vida seria impossível sem que algum ser inteligente a trouxesse à existência, vocês nos falaram do acaso como a explicação para o fato de que a ciência não conseguia provar a possibilidade da vida.
- Bem, sim, não é bem assim, mas... acaso não é religião...
- Então o acaso é o deus da nossa religião? – perguntou o empolgado Sapiens, já vislumbrando ter o que dizer a seus coleguinhas de escola.
- Não! - ralhou Ateíston - somos ateus! Não temos religião! Não cremos em Deus!
- Como não, papai, você mesmo disse que deus é aquilo que se usa para explicar fatos não comprovados.
- Ora, chega de conversa, pois vamos nos atrasar. Peguem suas coisas que tenho de deixar sua mãe no hospital antes de vocês.
- Nossa Ateíston, você está nervoso, hein! – replicou Duvidosa.
- Nervoso! E você não diz nada, só fica ai ouvindo e me deixando com todo o trabalho!
- Bom, eu não falei, pois já não consigo ver a diferença da irracionalidade religiosa e da falta de fundamentos para as afirmações científicas, baseadas em evidências bem questionáveis e nada conclusivas. – deu jus a seu nome, nossa cara Duvidosa.
- Nãããããããoooooo! – ouve-se, mais uma vez, o desespero de um homem que não consegue ser ver livre da ideia de Deus.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKkkkk
ResponderExcluirMuito bom cara.
Você não responde recado do MSN não? Precisamos colocar a conversa em dia.
Grande abraço.
Jr.
Ps: O post sobre Simão está no ar.
Valeu, ombre...rsrs
ResponderExcluirMSN??!! O que é isso...rsrs... faz é tempo que não entro no msn... vou ver se te encontro por lá e vou ver o post do Simão também.
Abração