Um homem? Um ídolo?
Michael Jackson morreu. Creio que, apesar de suas esquisitices, a maioria se entristeceu com esse fato. Pessoalmente, vejo as imagens das diversas tentativas minhas, na infância, de fazer o Moon Walker. Lembro-me do medo que sentia ao ver Thriller com todos aqueles vampiros. É interessante, diante disso, como uma pessoa, de tão longe, participa tanto de nossas vidas. Mas não só de boas influências viveu Michael. Seus problemas com sua aparência, suas dificuldades de relacionamento revelavam um ser humano comum. A idolatria por um homem parece distorcer uma simples morte e transformá-la na morte de um messias. Como diz o ditado, após a morte, todo mundo vira santo. Não estou tentando manchar a imagem deste grande artista, mas lembrar-nos de que se trata de mais um ser humano que se vai e, com ele, suas qualidades e defeitos. Mas falando de sua vida, vemos ali um campo muito fértil para a psiquiatria e psicologia. Um homem com imensos transtornos, neuroses, vazios, complexos, enfim, Mic...