Postagens

Mostrando postagens de julho, 2010

Alegrai-vos, pelos motivos corretos

Imagem
“Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.” (Lucas 10.20) Os discípulos voltaram empolgados com os dias de pregação. Eles haviam recebido poder de Cristo para pregar, curar, expulsar demônios e rejeitar aqueles que os rejeitassem. Sabiamente nosso Senhor percebe o que está no coração dos discípulos e os exorta a não perderem o foco. Jesus chamou-lhes a atenção para que não se deixassem levar pelas “vantagens” do poder. Mesmo que a alegria deles fosse justa, pois fizeram grandes obras e viram o poder de Cristo através deles, não era isso que deveria motivar ou encher-lhes os corações. Com toda a simplicidade de sua pregação, o Senhor então lhes coloca novamente no rumo, mostrando pelo que eles deveriam alegrar-se: pela salvação. Somos tão fracos de mente e espírito, que nos deslumbramos facilmente. Qualquer pirotecnia nos desvia do foco e nos deixa boquiabertos. Demonstrações de poder e milagres são lugar comum

Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. (Jr 8.11)

Imagem
Jeremias proferiu essas palavras em sua profecia contra o povo de Israel, num tempo realmente conturbado daquela nação. O pecado se tornara uma prática suportável para todos. Desde a falta de misericórdia, passando pelos roubos, luxúria, assassinatos e chegando até à idolatria, via-se que ninguém se incomodava com a vontade de Iavé, mas o via como mais um dos muitos deuses: alguém que se deveria agradar com uma série de ritos. O fato é que a mente de Israel estava totalmente tomada com seus prazeres e com suas ambições. O povo havia experimentado grande período de prosperidade e naqueles dias haviam se esquecido de quem providenciara tal prosperidade. A aproximação com as nações vizinhas mostrou-se o grande trampolim para essa derrocada espiritual. Quando se viu grande, Israel temeu ser invadida e começou uma jornada diplomática, a fim de garantira amizade com povos vizinhos e poderosos. Seu desejo era de obter a garantia de que não seriam invadidos por esses povos e que obteriam ajud

A falácia do novo ateísmo de Dawkins

Imagem
Penso que o novo ateísmo (pensando em personagens como Richard Dowkins) tem ganhado audiência em nosso tempo, devido à sensação de que ele nos oferece a tranquilidade de consciência que se precisa para se aproveitar, ao máximo, a ordem de nossos dias: “cada um na sua”; ou: “cada cabeça uma sentença.”; ainda: “não existem verdades absolutas.”; e a versão mais popular: “o que é verdade para você, pode não ser verdade para o outro.” Todas essas versões da mesma ideia, abrem um campo fértil para que, pessoas prontas a darem vazão a todos os seus sentimento, desejos e pensamentos, tenham a liberdade de faze-lo sem medos. E com a ascensão do novo ateísmo, as pessoas ganham uma saída para a última barreira que as impedia de fazerem o que queriam de consciência limpa: Deus, ou deuses. Não é a toa que livros de ateus estão entre os Best Sellers de toda semana. Com tanta gente querendo fazer tudo que dá na telha, livrar-se da idéia de Deus é uma bela ajuda, pois somente sendo um psicopata, par

Disse o homem: - "haja deus!" - e houve deuses.

Imagem
Ao ler a passagem que narra a fundição do bezerro de ouro, muitos de nós se questionaria – desapontados – como pode Aarão tomar parte em tudo aquilo? Mas, olhando o cenário atual, podemos ver que a atitude idólatra daquele patriarca fez escola – eu diria que já fez até doutorado e pós-doutorado. O homem tem uma expectativa tão própria quanto à forma de Deus agir, que ele molda seu próprio deus, pois o Senhor não satisfaz esses desejos pecaminosos humanos. Não é por que desejamos algo que Deus irá fazer, “mas não tem problema! Se Deus não faz o que quero, faço o meu deus.” É daí que temos um deus para os gananciosos; outro para homossexuais; para os carentes; para os que tem sede de poder; para preguiçosos; enfim, existe um deus para cada tipo de pecado que alguém queira satisfazer. O homem não tem mais o temor de querer se amoldar a Deus. Agora, ele molda um deus que se enquadre em suas expectativas e desejos. A máxima de nossos dias: “cada um na sua”, gerou uma igreja doente e cheia