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Mostrando postagens de março, 2010

Paixão e morte

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"Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões" (Romanos 6.12) A Bíblia tem um nome para aqueles rompantes exagerados entorno de uma coisa: paixão. Você logo deve ter associado àquele sentimento que nos faz suspirar pela pessoa amada. Isso, de fato, pode estar incluído na ideia. Verdadeiramente, você pode estar tão aficionado por uma pessoa, que se move a ela com tuda a atenção e capacidades, num sentimento de que, ou se consegue o que se quer com tal pessoa, ou a felicidade será um sonho irrealizável. Não é difícil fazer a ligação entre paixões e idolatria. A paixão é a idolatria fervilhando em nosso ser. Nesse estado, o homem não consegue raciocinar, pois com já é sabido, o “pecado emburrece”. Quando o rei que está em nosso corpo não é aquele que se define como a verdade de Deus, obviamente que nossas atitudes não serão um exemplo de sabedoria, racionalidade e prudência. É pelo potencial destrutivo das paixões, que As

Evangélicos-brasileiros-livres

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O TEXTO A SEGUIR, MOTIVOU MINHA RESPOSTA QUE SEGUE ABAIXO DELE. LEIAM, SE TIVEREM TEMPO. ________________________ A liberdade à brasileira Voltei preocupada com a teoria e a prática que se alastram pelo nosso país: o da liberdade à brasileira. Pelo que vi em grandes e pequenas cidades o Brasil passa por um momento de grande licenciosidade, vulgaridade, superficialidade, besteirol. Vi meninas dançando em cima de garrafas. Sexo aberto em bailes e shows. Em novelas, programas de entretenimento, o corpo da mulher é usado e abusado. Noventa por cento da programação nacional da TV aberta é sobre cirurgia plástica, cosméticos, penteados, fofocas, brigas domésticas, rezas e “curas”, receitas, remédios, cães e bichos, violência. Piadas, de bêbado e homossexual. “Psicólogos”, “conselheiras” sentimentais e familiares usam sofrimentos de pessoas em programas sensacionalistas. Há “formadores de opinião” para qualquer assu

Caídos até a morte; prisioneiros da morte

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A páscoa está chegando e muitas distorções da necessidade da encarnação de Cristo são vistas em nossas igrejas. Alguns tornam sua vinda apenas uma questão de mostrar, humanamente, um exemplo de amor. Isso vem de uma compreensão ruim de nosso estado, ou melhor, dos efeitos do pecado em nossa vida. Na compreensão de muitos, o homem tem capacidade, em si mesmo, de dizer sim a Deus. Isso faz da obra de nosso Redentor um abrir de portas, mas não a salvação propriamente dita, pois, no final, é o sim do pecador que o salva, para, então, ele atravessar a porta. É claro que isso inclui questões de livre arbítrio e predestinação, mas gostaria de olhar pelo prisma dos efeitos do pecado em nossa vida. Em Efésios 2.1-3, vemos Paulo falando desses efeitos de modo devastador para a existência humana. É interessante notarmos o peso de suas palavras: Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestad

Caras de pau!

Estou tão revoltado, que resolvi escrever esse post. Acho uma total cara de pau da Telefônica gastar milhões para fazer um comercial tão mentiroso. Eles afirmam que estão melhorando, diante do fato de que as reclamações no Procon diminuíram em 80%. Para você ver que toda evidência exige uma interpretação, para mim isso não aponta para a melhoria da Telefônica, mas para a morosidade do processo movido no Procon, que leva o consumidor a simplesmente desistir de qualquer atitude e nem reclama mais para não perder seu tempo. Se você der uma olhada para uns posts atrás, mais especificamente no dia 13 de janeiro, você verá do que estou falando. De fato, tal problema ainda não foi resolvido e eles continuam enviando conta para mim, de um telefone que não uso desde o dia 18/12/2009, por culpa deles, que dizem terem feito a mudança para meu novo endereço, o que, de fato, nem chegou perto de acontecer. A Telefônica não melhorou, os consumidores é que estão desistindo. PS: esse post não merece ne

"Evangelho sem Cristo"

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Nessa semana participei do congresso promovido pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, que trouxe o Dr. Michael Horton. Foram dias muito bons, revendo amigos e colegas de seminário, alguns vindos de bem longe, para prestigiar esse pregador que muito contribui com seus livros. Sua presença aqui marca o início de congressos teológicos promovidos pelo IPM, com a liderança da chancelaria e da capelania. Na ocasião desse congresso, foi feito o lançamento oficial do livro: “Cristianismo sem Cristo”, do Dr. Horton. O tema do livro, bem como de suas palestras, tem muito a ver com a temática por vezes abordada neste blog: o verdadeiro evangelho. Assim como temos visto por aqui, Horton chama a atenção para um evangelho que tem sido pregado, porém, sem as marcas do evangelho de Cristo. Em nossos dias, o que se prega é uma mensagem ao gosto do cliente, ou seja, o evangelho se tornou uma questão sobre “mim”, ao invés de, sobre Cristo. A mensagem de afago e solução de problemas, na verdade,